segunda-feira, 23 de julho de 2012

Quem são os candidatos do PSTU em Macapá?

As candidaturas do PSTU serão as únicas candidaturas a verdadeiramente mostrarão a dura realidade da classe trabalhadora. Os nossos candidatos são os mais testados nas lutas de cada categoria, nossa campanha não trará os milhões dos empresários que financiam as campanhas dos partidos da burguesia, muito menos fizemos acordos eleitorais para depois entregar a cidade nas mãos  da burguesia. É por isso, que estamos defendendo uma Macapá para os trabalhadores não para um punhado de milionários que se acham donos da cidade.

Além do candidato a prefeito Genival Cruz o PSTU lança candidatos a vereador em Macapá

A greve estadual da educação demonstrou a situação caótica pelo qual o povo pobre é submetido e lá esteve os militantes do PSTU mostrando para a população que precisamos superar esse caos e acima de tudo desmascarando a verdadeira face do Governo PSB/PT. Lá esteve o nosso candidato a vereador Ailton Costa, diretor do SINSEPEAP.

 A Juventude pobre é todos os dias mortos nas periferias da cidade, assim como são agredidos e criminalizados pelo poder público. O direito à saúde, transporte, moradia, educação lhes é negado.  Em especial na educação a greve das Instituições Federais de Ensino Superior mostra o descaso pelo qual o governo Dilma trata a educação brasileira. Aí também estamos presente com nossos militantes, impulsionando as greves estudantis, revelando a real situação do ensino público no Brasil na defesa dos 10% do PIB para a educação pública já e na luta contra o PN E do Governo. Na luta pela instalação do Restaurante Universitário, em defesa do Passe livre, assim como melhores condições de ensino.

Márcio Rafael é um candidato da juventude do PSTU que esteve nas principais lutas da juventude pobre deste estado, agora usará sua candidatura para impulsionar as lutas da juventude além de denunciar o descaso com a juventude pobre macapaense.


Almir Brito

Candidatos a serviço das lutas!

As candidaturas do PSTU serão as únicas candidaturas a verdadeiramente mostrarão a dura realidade da classe trabalhadora. Os nossos candidatos são os mais testados nas lutas de cada categoria, nossa campanha não trará os milhões dos empresários que financiam as campanhas dos partidos da burguesia, muito menos fizemos acordos eleitorais para depois entregar a cidade nas mãos  da burguesia. É por isso, que estamos defendendo uma Macapá para os trabalhadores não para um punhado de milionários que se acham donos da cidade.

A greve estadual da educação demonstrou a situação caótica pelo qual o povo pobre é submetido e lá esteve os militantes do PSTU mostrando para a população que precisamos superar esse caos e acima de tudo desmascarando a verdadeira face do Governo PSB/PT. Lá esteve o nosso candidato a vereador Ailton Costa, diretor do SINSEPEAP.

 A Juventude pobre é todos os dias mortos nas periferias da cidade, assim como são agredidos e criminalizados pelo poder público. O direito à saúde, transporte, moradia, educação lhes é negado.  Em especial na educação a greve das Instituições Federais de Ensino Superior mostra o descaso com pelo qual o governo Dilma trata a educação brasileira. Aí também estamos presente com nossos militantes, impulsionando as greves estudantis, revelando a real situação do ensino público no Brasil na defesa dos 10% do PIB para a educação pública já e na luta contra o PN E do Governo. Na luta pela instalação do Restaurante Universitário, em defesa do Passe livre, assim como melhores condições de ensino.

Márcio Rafael é um candidato da juventude do PSTU que esteve nas principais lutas da juventude pobre deste estado, agora usará sua candidatura para impulsionar as lutas da juventude além de denunciar o descaso com a juventude pobre macapaense.

Almir Brito

PSTU lança candidatura própria em Macapá

O rodoviário Genival cruz será o candidato a prefeito pelo partido

• O PSTU realizou no dia 23 de junho na sua sede a sua Convenção para escolha dos candidatos que participarão do pleito municipal 2012.

Para Prefeito foi homologado o nome de Genival Cruz, rodoviário, dirigente sindical da categoria. Para vice, a convenção aprovou o nome de Nelciane Melo da Costa, agente comunitária de saúde.

Para a câmara municipal o PSTU apresentou os nomes de Ailton costa, dirigente do sindicato dos trabalhadores em educação do Amapá e Márcio Rafael ferreira, estudante e membro do Diretório Central dos Estudantes da UNIFAP.

Apesar do silêncio do PSOL o PSTU até o ultimo momento manteve o chamado a frente de esquerda, no entanto não houve formação da frente de esquerda. O PSOL lançará candidatura junto com
PV, PPS, PCB, PRTB, PTC, PMN e PPL.
Almir Brito

Genival Cruz participará de entrevista no programa Olímpio Guarany

Atenção professores! Genival Cruz candidato a prefeito pelo PSTU promete defender a luta dos educadores da rede estadual de ensino e da UNIFAP. Será na primeira rodada de entrevistas com candidatos no programa Olímpio Guarany da próxima quarta-feira dia 25 de Julho. Genival terá 25 minutos de entrevistas bombásticas a partir das 10:30 da manhã no canal 24.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

A UNIFAP ESTÁ EM GREVE ESTUDANTIL !!!!

Na noite do dia 14 de Junho, as 18h, o movimento estudantil organizado decretou GREVE ESTUDANTIL NA UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ. Greve que a exemplo da maioria das universidades federais do país é um balanço das políticas aplicadas no longo de 10 anos de governo PT, que sucatearam a universidade publica e destruíram com o trabalho docente.

A UNIFAP é hoje o exemplo mais claro da política do governo Dilma. Nossa universidade não tem salas de aulas, laboratórios, assistência estudantil de qualidade e nosso tripé (ensino, pesquisa e extensão) é desvalorizado.

Por isso os estudantes da UNIFAP, a ANEL e o movimento estudantil organizado estão na luta por um outro modelo de educação para o Brasil!

Viva a Luta dos estudantes e da classe trabalhadora!

Márcio Ferreira - Ciências Sociais - UNIFAP

JUVENTUDE DO PSTU

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Em defesa da moral proletária

Declaração frente às graves acusações contra o PSTU, a CSP-Conlutas e a LIT-QI


Uma corrente político-sindical do Brasil, “Unidos para Lutar”, encabeçada pela CST (Corrente Socialista dos Trabalhadores), que é parte da corrente UIT (Unidade Internacional dos Trabalhadores), está fazendo uma grave acusação contra o PSTU e contra a CSP-Conlutas, bem como contra nossa corrente internacional, a LIT-QI (Liga Internacional dos Trabalhadores – Quarta Internacional)

Segundo essa corrente, os militantes destas organizações teriam formado uma chapa de oposição (Chapa 2) no Sindicato dos Trabalhadores Químicos de São José dos Campos, em São Paulo, com o apoio da patronal, para tentar retirar da direção do sindicato uma corrente “classista” (a Chapa 1, da Unidos). Mas, como isso não fosse suficiente, segundo esse setor, a Chapa 2 teria se apresentado à Justiça, junto com a patronal da multinacional Johnson & Johnson, para pedir a demissão de cinco trabalhadores.

Para nós custava crer que tais acusações fossem verdadeiras, mas não podíamos descartá-las de antemão. Só havia uma forma de descobrir a verdade: fazer uma profunda investigação. E foi isso que fizemos com uma convicção: caso fossem verdadeiras as acusações, defenderíamos a expulsão de nossas fileiras de qualquer traidor.

Feita a investigação, porém, constatamos que todas as acusações eram completamente falsas. Ou seja, estávamos diante de um caso de calúnia.

Resultados de nossa investigação
a) Uma “chapa do PSTU-LIT” que nunca existiu.
Nossa investigação nos levou de surpresa em surpresa. A primeira delas foi descobrir que a suposta “chapa de traidores do PSTU e da LIT” não existia. Efetivamente, nas mencionadas eleições sindicais não existiu nenhuma “chapa do PSTU/LIT”.

A segunda surpresa foi descobrir que, na realidade, as duas chapas que participaram das eleições surgiram a partir de uma divisão da direção do sindicato encabeçado pela “Unidos para Lutar”. A tal ponto que nas duas chapas havia militantes do PSOL (partido no qual se insere também a Unidos).

b) O que existiu foi uma luta anti-burocrática no interior do sindicato.
O Sindicato dos Trabalhadores dos Químicos é dirigido há muitos anos pela CST (corrente do PSOL) que, a partir da ruptura com a CSP-Conlutas, em 2010, se filiou à Unidos.

Nos últimos meses, uma série de dirigentes do sindicato começou a questionar a maioria dessa direção por seu comportamento burocrático. Foi isso o que deu origem às duas chapas nas eleições.

A direção da LIT, infelizmente, não tem condições de saber todos os detalhes de como se deu essa luta no interior do sindicato e da própria Unidos. De qualquer maneira, há vários fatos que indicam que a principal crítica da oposição era correta. Vejamos alguns destes fatos:

Primeiro, a direção acusa à oposição de estar aliada à patronal, de ser traidora, etc. Essa acusação poderia ser verdadeira, mas se fosse por que não a fizeram quando estavam juntos na mesma direção do sindicato? Por que essas acusações apareceram apenas na véspera das eleições?

Segundo, durante a campanha eleitoral, a Chapa 2 (oposição) apresentou uma grave denúncia: a maioria da direção, para tomar o controle do dinheiro do sindicato, mudou a tesouraria (colocaram a um militante da CST) e, para fazê-lo, confeccionaram uma ata falsa de uma assembleia que não existiu.

A maioria da direção não respondeu a grave acusação
Terceiro, diante das acusações que faz a maioria da direção do sindicato, a oposição defendeu uma proposta muito simples: “assembleia já! Para restabelecer a verdade!” Se a maioria da direção do sindicato fosse classista, de luta e democrática, como se auto-intitula, por que então se negou a convocar uma assembleia para que a base da categoria pudesse decidir quem são os traidores?

c) A questão dos demitidos
A patronal entrou na Justiça pedindo que só 14 diretores tenham estabilidade trabalhista (anteriormente eram 41) e conseguiu que a Justiça aceitasse sua proposta a partir do qual veio a demissão de cinco diretores.

Foi fácil para a patronal ganhar na Justiça sua reivindicação, pois o sindicato não apresentou corretamente o devido recurso (perdeu o prazo legal), assim ficaram de fora os cinco diretores do sindicato que não estavam na lista dos 14 com estabilidade que a Justiça havia confeccionado.

Para tratar de reverter as demissões, o sindicato colocou na lista dos 14 nomes os cinco demitidos, coisa que a Justiça aceitou. Desse modo, os cinco sindicalistas foram readmitidos, ainda que a posteriori. Mas a patronal apresentou um recurso solicitando a anulação desta e, com isso, os dirigentes reincorporados voltaram a ser demitidos.

Parece incrível que o sindicato tenha cometido tamanho erro jurídico com graves consequências políticas, porém, o mais incrível, é que a maioria do sindicato, ao invés de reconhecer seu erro, tenha responsabilizado a oposição, o PSTU, a CSP-Conlutas e… até a LIT pelas demissões.

d) Como entrou nesta história o PSTU, a CSP – Conlutas e a LIT?
Tudo começou quando um grupo de trabalhadores químicos procurou a CSP-Conlutas para denunciar os atropelos da maioria da direção do sindicato. A CSP-Conlutas, após analisar a situação, ofereceu seu apoio a eles. No entanto, nossa investigação sobre o ocorrido nos levou a descobrir algo surpreendente.

Achamos que o PSTU e a CSP-Conlutas tinham realizado uma proposta de formar uma chapa de oposição e que isso tinha provocado a ira da maioria da direção. Mas não foi assim.

A CSP-Conlutas, diante da ofensiva patronal, (tinha conseguido na Justiça a redução dos dirigentes com estabilidade) propôs que a oposição tentasse construir uma chapa unitária, eleita de forma democrática para enfrentar com mais força à patronal, a qual deveria ser eleita em uma convenção de base ou, inclusive, em uma eleição prévia nas fábricas.

A CST/Unidos sequer respondeu a essa proposta. O que fez foi convocar, de última hora, a uma assembleia, com churrasco e cerveja (tudo pago com os fundos do sindicato), e nessa “assembleia” foi votada a antecipação das eleições, ou seja, não teria uma chapa unitária. Dois dias depois, a Chapa 1 foi inscrita. Nela foram deixados de fora todos que tinham feito críticas (entre eles, os 15 membros da direção do sindicato). Foi a partir daí que a oposição não teve outra alternativa a não ser registrar a Chapa 2, que aderiu à CSP-Conlutas.

e) A suposta “colaboração com a patronal” do PSTU, a CSP- Conlutas e a LIT para demitir cinco dirigentes.
O aspecto mais sórdido da campanha de calúnias da maioria da direção do sindicato se refere à suposta colaboração do PSTU, a CSP-Conlutas e a LIT com a patronal da Johnson & Johnson para demitir cinco dirigentes sindicais.

A atitude da maioria da direção, de colocar os cinco dirigentes na lista dos 14 para tratar de reverter suas demissões provocou muita indignação. Colocar os cinco demitidos na lista dos 14 com estabilidade significava retirar dessa lista outros cinco colegas que, ao perder a estabilidade, poderiam ser demitidos a qualquer momento.

Em uma situação como essa não se poderia descartar a hipótese de que os trabalhadores, para preservar os seus principais dirigentes, decidissem sacrificar outros colegas. Mas uma resolução tão delicada como essa só poderia ser tomada em uma assembleia ou, no mínimo, em uma reunião de toda a direção do sindicato. Mas, nem uma coisa nem outra foram feitas. A resolução de colocar os cinco nomes dos demitidos na lista dos 14 foi tomada por um setor da direção (a executiva) da qual não participavam os cinco nomes que, a partir desse momento, poderiam ser demitidos.

Dois colegas da Chapa 2, de oposição, furiosos com este novo atropelo burocrático, entraram com uma ação na Justiça questionando o pedido de mudança dos cinco dirigentes, alegando justamente o caráter antidemocrático dessa decisão.

Isso foi um grande erro destes colegas (mesmo diante do atropelo burocrático da direção), pois caso a juíza acatasse esta demanda dos dois colegas da oposição, a patronal teria legalidade para demitir novamente os cinco dirigentes.

Esse evidente erro dos dois colegas da oposição foi utilizado pela CST/Unidos para lançar sua campanha internacional de denúncias. Mas, o mais incrível desta campanha, é que ela não foi lançada contra estes dois colegas, nem contra a chapa de oposição senão centralmente contra o PSTU, a CSP-Conlutas e a LIT. No entanto, foram essas organizações que, ao se inteirar da ação apresentada à Justiça por esses dois colegas, mostraram que isso era equivocado, pois haveria de se lutar pela estabilidade de todos os colegas. Por isso, propuseram que a ação fosse retirada. O conjunto da Chapa 2 concordou com essa proposta e os dois colegas retiraram essa ação antes que ela fosse analisada pela Justiça.

Onde está a chapa do PSTU/LIT? Onde está o acordo da “chapa do PSTU” com a patronal da Johnson & Johnson?

Calúnia como arma política
As calunias sistemáticas usadas como arma políticas é uma “contribuição” do stalinismo.

O trotskismo, como corrente internacional, nasceu lutando contra as calúnias stalinistas, no entanto, a debilidade de nosso movimento fez que importantes setores do mesmo cedessem ao stalinismo no terreno metodológico a tal ponto que nossa corrente internacional, fundada por Nahuel Moreno, nasceu lutando contra as calúnias, não só do stalinismo como das organizações e dirigentes “trotskistas”.

Nahuel Moreno, em 1941, começou a militar em uma pequena organização, chamada LOR, dirigida por Liborio Justo. Pouco tempo após entrar nesta organização, Moreno fez várias críticas a Justo e, como resposta, por meio de um boletim, Liborio Justo anunciou que Nahuel Moreno tinha sido expulso da LOR por ser “infiltrado da polícia”. Essa calúnia fez que o jovem Moreno (com 18 anos na época) entrasse em uma profunda crise que até mesmo o levou a pensar, como relatou depois, seriamente em suicídio.

Possivelmente foi essa uma das razões que levaram a Moreno, durante toda sua vida, a lutar tanto contra as calúnias no interior do movimento trotskista. A tal ponto que quando fundou nossa organização internacional, a LIT, o fez enfrentando outra campanha de calúnias, desta vez de um dirigente trotskista, Pierre Lambert, que acusava ao peruano Ricardo Napurí de roubar dinheiro do seu partido.

Qual é o papel da CST e da UIT nessa campanha de calúnias?
Todas as organizações revolucionárias estão submetidas a tremendas pressões. Por isso não podemos nos assustar quando surge nelas todo tipo de desvios. Nas seções da LIT, por exemplo, têm existido desvios burocráticos em sindicatos dirigidos por nossos camaradas. Têm ocorrido problemas morais envolvendo dirigentes, como casos de calúnias, roubo, machismo….

Nossas organizações não vivem em uma redoma de cristal. Estão submetidas a todas as pressões da sociedade capitalista em decomposição na qual vivemos, e por isso há muitos camaradas, e inclusive organizações, que sucumbem a essas pressões.

Mas nós não julgamos as organizações, nacionais ou internacionais, em função dos problemas que nelas existam, por mais grave que sejam estes problemas. As julgamos pelo que elas fazem para enfrentar esses problemas.

Por exemplo, há uns quatro anos atrás, o PSTU atuava no sindicato dos Químicos de São José dos Campos. Um importante quadro do partido (chegou a ser da direção nacional do PSTU) estava na direção do sindicato. Este colega fez um acordo com a patronal para deixar a empresa em troca de uma importante quantidade de dinheiro. Isto é, vendeu a patronal o seu mandato sindical, que não era de sua propriedade, mas sim dos operários que a tinham o eleito.

A direção do PSTU, com o apoio da LIT, o expulsou de suas fileiras. É por isso que nós temos orgulho do PSTU. Não porque no PSTU não existam problemas. Temos orgulho de nossa seção brasileira pela forma como enfrenta esses problemas.

Agora, cabe que nos perguntemos: o que vai fazer a CST e a UIT com seus militantes que estão à frente do sindicato dos químicos? Que tipo de punição receberão por essa campanha de calúnias que realizam a nível nacional e internacional? Que punição receberão por falsificarem uma ata para tomar controle do dinheiro do sindicato? É impossível que façam alguma coisa porque é a CST no Brasil e a UIT a nível internacional que estão à frente dessa campanha de calúnias.

Constatar esta realidade doeu, mas não nos surpreendeu. Doeu porque não tínhamos perdido a esperança que essa organização internacional tivesse aprendido alguma lição de suas ações no passado. No início da década de 90, os atuais dirigentes da UIT estiveram entre os que, na Argentina, romperam com o MAS, o principal partido trotskista do mundo nesse momento, com uma metodologia stalinista. Para concretizar essa ruptura ocuparam de forma violenta as sedes do MAS e se apropriaram delas. No Brasil não ocuparam as sedes, mas também utilizaram uma metodologia depreciável: para dividir o partido construíram uma fração secreta.

A UIT, que se constituiu após estes fatos, nasceu marcada por esta metodologia do “vale tudo”.

Um chamado à reflexão
Até pouco tempo atrás, a direção da UIT reivindicava a LIT, apesar de muitas diferenças. Durante vários meses estivemos diante da possibilidade de unificar nossas organizações. Agora, a UIT está à frente, a nível internacional, de uma campanha de coleta de assinaturas para denunciar a LIT e o PSTU como uma organização de traidores.

Perguntamos a eles: como é possível que em tão pouco tempo uma das mais importantes organizações trotskista-morenista do mundo se tenha transformado em uma organização de traidores? Como é possível que essa mudança tenha se dado sem a existência de uma feroz luta fracional no interior destas organizações? Qual é a explicação marxista que a direção da UIT dá a essa transformação? Nenhuma. Limita-se a juntar assinaturas para condenar os “traidores” do PSTU, LIT e a CSP-Conlutas.

O PSTU tem levado a público os fatos ocorridos no Sindicato dos Químicos. Qual tem sido a resposta da CST e a UIT? Nenhuma. Limitou-se a seguir denunciando, alegremente, os “traidores” do PSTU, LIT e da CSP-Conlutas.

Como é possível a UIT não responder às graves acusações que estamos lhe fazendo? Desafiamos à direção da UIT que se pronuncie sobre o que estamos dizendo.

Afinal, é verdade ou mentira que, entre os trabalhadores químicos e nas eleições sindicais desse sindicato não havia nenhum militante da suposta “chapa do PSTU/ LIT”? É verdade ou mentira o questionamento de um importante número de dirigentes sindicais sobre a condução da maioria do sindicato, que é da CST/UIT? É verdade ou mentira que esta direção foi questionada, entre outras coisas, porque falsificaram uma ata de uma assembleia que não existiu para tomar o controle do dinheiro do sindicato?

É verdade ou mentira que a CSP-Conlutas e o PSTU propuseram à maioria da direção formar uma chapa unitária, eleita democraticamente na base, para enfrentar com mais força a patronal que queria demitir vários dirigentes do sindicato? É verdade ou mentira que os militantes da CST se negaram a formar uma chapa unitária e democrática para enfrentar às demissões da patronal? É verdade ou mentira que, no momento em que dois membros da oposição apresentaram uma ação à Justiça, que poderia chegar prejudicar muitos colegas, o PSTU e a CSP-Conlutas afirmaram que era preciso defender todos os colegas e que, portanto, tinham que retirar essa ação? É verdade ou mentira que a partir da intervenção da CSP-Conlutas e do PSTU, toda a oposição concordou com essa proposta e que os dois colegas retiraram sua ação na Justiça? É verdade ou é mentira que a oposição, o PSTU e a CSP- Conlutas, frente à campanha de calúnias, propuseram que se faça uma assembleia para restabelecer a verdade? É verdade ou mentira que a maioria da direção do sindicato se negou a convocar a essa assembleia?

A direção da UIT tem a obrigação de responder a essas perguntas, pois, ao não respondê-las, a própria UIT estará se condenando como uma organização de caluniadores.

Os colegas e amigos da UIT, que assinaram a campanha contra o PSTU e a LIT, sem ter um real conhecimento dos fatos, devem fazer uma reflexão sobre o que fizeram. Ninguém pode ser criticado por assinar uma determinada declaração por confiança política. Mas o que estão assinando não é uma simples declaração. É uma campanha de calúnias inadmissível que atenta contra a moral proletária.

Após ler essa declaração os colegas que, com sua assinatura, respaldaram essa campanha de calúnias saberão como proceder. Aqueles que continuarem opinando que as denúncias contra o PSTU e a LIT são verdadeiras, pedimos apenas – ou melhor, exigimos - que respondam às perguntas mencionadas acima dirigidas à direção da UIT.

Comitê Executivo Internacional da LIT-QI
Maio de 2012

terça-feira, 19 de junho de 2012

Convenção do PSTU/AP

PARTIDO SOCIALISTA DOS TRABALHADORES UNIFICADO
CONVENÇÃO ESTADUAL – CONVITE
A Direção Estadual do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado, tem a honra de convidar, para nossa Convenção Estadual, a ser realizada dia 23/06 (sábado) às 19h., em nossa sede estadual, localizada na Rua Profº. Tostes 1282 – Santa Rita (esquina com a Av. Almirante Barroso). Na oportunidade, serão apresentadas as candidaturas à Prefeito e Vereadores ao pleito eleitoral de 2012, escolhidos democraticamente pelo voto dos militantes.
A espetacular crise política pela qual passa nosso Estado e os efeitos devastadores da política econômica do Gov. Dilma, aplicadas à risca pelos Gov. Camilo Capiberibe/PSB e Roberto Góes/PDT, cobram uma resposta programática a ser desenvolvida por candidaturas com um perfil classista, de luta e independência, em defesa dos direitos dos trabalhadores. Eis a tarefa do PSTU nestas eleições municipais.
Certos de vossa presença,
Saudações Socialistas.
CARLOS CLEY RAMOS PAIVA
Presidente

domingo, 10 de junho de 2012

Todo apoio aos servidores da Educação no Amapá, em greve há quase 50 dias

Greve, greve, greve, greve gritava uma multidão de professores que lotou a quadra da escola Colégio Amapaense, foi muito emocionante! Os mais de 6 mil professores presentes a assembléia que deflagrou a greve deram uma lição de democracia operária. Vários professores saíram emocionados com tamanha demonstração de força, algo jamais visto neste estado”, relata o diretor do SINSEPEAP (Sindicato dos Servidores Públicos em Educação no Amapá) e militante da CSP-Conlutas, Almir Brito.

Veja também: Moção de apoio à greve dos servidores da Educação no Amapá

O embate contra o governo de Camilo Capiberibe (PSB/PT) começou no ano passado quando vários dos pontos do acordo com a categoria foram descumpridos. A luta seguiu este ano e em abril foram realizadas várias paralisações de advertência. O governo apostou que sairia vitorioso neste embate e a greve foi a única saída que restou à categoria. A maior e mais forte que este estado já conheceu.


Pressionado pela paralisação o governo enviou a Assembléia Legislativa uma proposta de reajuste de 13% aos professores. Tanto esta proposta quanto uma segunda de 16,56% foram massivamente rejeitadas pela categoria que não abre mão dos 33.7% necessários para atingir o Piso Salarial Nacional. Hoje um professor em início de carreira no Amapá recebe míseros R$1.085 reais.

Além do piso, existem outras demandas importantes como explica o professor Otávio, diretor de política e formação sindical do SINSEPEAP e militante da CSP-Conlutas. “Estamos completamente abandonados, os professores estudam, fazem graduação, mestrado ou mesmo doutorado e ainda sim não tem tido a garantia da promoção funcional previsto em seu plano de cargos e salários outra questão importante é a necessária e urgente estruturação do centro de atendimento psicosocial tendo em vista a grande demanda de professores doentes, acometidos por graves transtornos mentais em virtude do caos vivido nas escolas. A eleição direta para o cargo de diretor de escola também é outro ponto fundamental. Hoje eles são indicados pelo governo”.


Contra o governo, a assembléia legislativa e a parcialidade da justiça os servidores seguem firmes na greve


Camilo Capiberibe continua jogando duro contra os servidores da educação do Amapá. Enviou um projeto de lei a Assembléia Legislativa que destrói a carreira docente. Além disso, entrou com ação na justiça pedindo a abusividade da greve no que foi prontamente atendido por um desembargador que concedeu a liminar tornando a greve ilegal. Mesmo sob ameaça de corte de ponto e de multa diária de 10 mil reais ao sindicato a categoria se recusa a retornar às escolas e permanece em greve.


Assim como ano passando quando a categoria fez quase um mês de greve e várias outras categorias se somaram, também agora a mobilização dos professores tem servido de exemplo para o conjunto do funcionalismo amapaense.


A CSP-Conlutas se solidariza com os Servidores da Edcução do Amapá e orienta a todas as entidades e movimentos da CSP-Conlutas a enviarem moções de solidariedade à greve dos companheiros.

Veja as reivindicações dos Servidores da Educação do Amapá
  • Aplicação do piso nacional salarial, rumo ao piso do DIEESE;
  • Em defesa da eleição direta para diretores de escola;
  • Em defesa da carreira docente;
  • Por mais construção de escolas;
  • Por melhores condições de trabalho;
  • Em defesa de 10% do PIB para a educação pública, já!
Com informações de Almir Brito, diretor do SINSEPEAP e militante da CSP-Conlutas

Educação do Amapá entra em greve

Enquanto escândalo atinge Legislativo e Executivo do estado, professores saem às ruas para exigir salários dignos



Almir Brito, de Macapá (AP)
 


• Sob o forte calor do extremo norte do Brasil, os professores da rede estadual saem às ruas. Na semana que passou foi feito três dias de paralisação para chamar a atenção do caos vivido na rede educacional. Assim como nos vários estados do Brasil, os trabalhadores em educação respondem com luta ao plano de arrocho do Governo Camilo (PSB/PT).

O intransigente governo PSB, pressionado pela paralisação enviou uma proposta de reajuste de 13% aos professores, proposta essa massivamente rejeitada pela categoria, que exige um reajuste de 33,7%, percentual necessário para se atingir o Piso Nacional salarial. Hoje um professor em início de carreira no Amapá recebe míseros R$1.085 reais.

Mas não apenas isso, ainda impera nas escolas verdadeiras ditaduras. O governo PSB/PT indica entre seus pares aqueles que irão dirigir as escolas. Isso tem gerado os mais diversos tipos de abusos por parte do governo.
Mas dessa vez é diferente, existe um sentimento de revolta. No estado surgiram vários escândalos, tanto na Assembleia Legislativa quanto no Executivo. Os deputados do Amapá recebem R$100 mil mensais de verba indenizatória, a maior do Brasil e o governador Camilo sendo investigado pela PF por suas 35 contas bancárias. Tudo isso, tem gerado um grande sentimento de revolta na população, e agora a educação sai às ruas para traduzir esse sentimento em mobilização.

Nos dias 11, 12 e 13 de abril os professores cruzaram os braços e no, último dia da paralisação, fizeram uma assembléia para avaliar a proposta de 13% do governo e deliberar pelo rumo do movimento. A categoria decidiu decretar estado de greve e fazer nova assembleia na segunda, dia 16, para avaliar nova proposta apresentada nesse dia 14 de abril, em nova rodada de negociação. Nessa última rodada que ocorreu ontem e será discutida na próxima assembléia o Governo do estado apresentou um percentual de 15%.

“Mas não é apenas isso, estamos completamente abandonados, os professores estudam, fazem graduação, mestrado ou mesmo doutorado e ainda sim não tem tido a garantia da promoção funcional previsto em seu plano de cargos e salários” afirma o professor Otávio, diretor de política e formação sindical do SINSEPEAP (Sindicato dos Servidores Públicos em Educação no Amapá) e militante da CSP-Conlutas. Há outra demanda urgente, a estruturação do centro de atendimento psicosocial tendo em vista a grande demanda de professores doentes, acometidos por graves transtornos mentais em virtude do caos vivido nas escolas.

Enfim, o SINSEPEAP apresentou uma extensa pauta com exatos 22 itens, mas infelizmente o governos não aponta com sequer uma vírgula daquilo que exigimos, por isso, estaremos intensificando a mobilização para fazer uma forte greve na rede estadual.

A exemplo do ano passando quando a categoria fez quase um mês de greve e várias outras categorias se somaram, também agora a mobilização dos professores tem servido de exemplo para o conjunto do funcionalismo amapaense, os trabalhadores da saúde também tem indicativo de greve para essa semana. Por isso defendemos:

  • Aplicação do piso nacional salarial, rumo ao piso do DIEESE;

  • Em defesa da eleição direta para diretores de escola;

  • Em defesa da carreira docente;

  • Por mais construção de escolas;

  • Por melhores condições de trabalho;

  • Em defesa de 10% do PIB para a educação pública, já!

    Almir Brito é diretor do SINSEPEAP e militante da CSP-Conlutas e PSTU

  • PSTU apresenta posição sobre eleições 2012 no Amapá

    O Amapá precisa de uma Frente de Esquerda Classista e Socialista nas eleições 2012

    O Amapá foi palco recente de inúmeros escândalos de corrupção, fortes greves. A luta permanece, pois o governo PSB arrocha o salário do funcionalismo e os patrões ampliam seus lucros com a exploração dos trabalhadores.

    • Operação mãos limpas, antídoto, enfim, foram vários os escândalos de corrupção no Amapá. No governo federal não é diferente. As atitudes intransigentes do governador Camilo e desmandos nas prefeituras. Essa é a realidade política marcante no Brasil e no Amapá.

    A presidente Dilma, em menos de um ano, perdeu cinco ministros em escândalos de corrupção, privatiza os correios e ataca a carreira dos trabalhadores que protagonizaram uma importante greve nacional, isso sem falar da luta dos bancários entre outras. Camilo segue o receituário de Dilma ataca o funcionalismo público e descumpre os acordos firmados com as categorias e as reivindicações do funcionalismo público estadual. A promulgação da lei 1540-11 que pos fim a data base das categorias e retirou direitos dos trabalhadores amapaenses mostrou o verdadeiro caráter de seu governo. O governo eleito sob a bandeira da “mudança” engana os trabalhadores e a juventude pobre.
    Já o prefeito Roberto Góes segue os passos de Camilo, promulgou a famigerada Lei 1580-11 que retirou todas as gratificações do funcionalismo municipal, mas a luta unificada dos trabalhadores macapaenses impôs uma dura derrota ao prefeito. Não bastasse, nos últimos meses assistimos um indecente reajuste de tarifa que elevou a mesma de R$ 1,90 para R$ 2,30, e ainda está preparado um segundo reajuste, isso para as empresas privadas de ônibus terem lucros absurdos com serviços de péssima qualidade.
    O Amapá faz parte do cenário de disputa nacional...

    Frente de esquerda para organizar os trabalhadores
    Diante de tanto abandono, os trabalhadores e o povo pobre do Amapá precisam de uma alternativa nas lutas e nas eleições de 2012. O PSTU propõe aos companheiros do PSOL e do PCB a construção de uma frente de esquerda socialista, com um programa classista e socialista. Um programa de oposição de esquerda a oposição burguesa, e também a Dilma, Camilo e seus cúmplices nos municípios. Uma frente que organize o povo pobre para lutar contra os desmandos dos governos.

    Para nós essa frente não pode ter a presença de nenhum representante de partidos burgueses (os partidos dos ricos e poderosos) ou que façam parte dos governos federal, estadual ou municipais. Também é muito importante que a frente de esquerda seja financiada pelos trabalhadores, sem nenhum tostão de empresas ou empresários.
    Superar a coligação formal com o PSB na última eleição municipal e a aliança informal com PTB de Lucas Barreto.
    Precisamos unir os que lutam nas ruas juntos com os trabalhadores em educação, rodoviários, profissionais da saúde e o povo pobre contra os ricos e poderosos. Por isso, essa frente pode e deve ser construída de forma democrática, com participação dos ativistas, respeitando o peso social dos partidos e organizações envolvidas.
    É por isso, que o PSTU-AP ao mesmo tempo em que saúda o II Congresso do PSOL, faz um verdadeiro chamado ao ativismo que se organiza neste partido a construírem uma aliança bem diferente da que foi contruida com o PTB nas eleições passadas e também a superarem a coligação com o PSB na antiga eleição Municipal de Macapá.
    O PTB de Lucas Barreto e as conversas com o PT e PCdo B de Evandro Milhomem, tanto veiculado em blogs locais não corresponde a real necessidade da classe. Esses partidos abrigam todo tipo de oportunistas dispostos para chegar ao poder e obter privilégios. Existem membros desses partidos no governo federal, em governos estaduais e municipais de toda ordem. Será que a militância do PSOL acha que a solução para resolver os problemas da classe trabalhadora e da juventude é reeditar as alianças com o PSB de Camilo e PTB de Lucas Barreto? Claro que não!

    Ao invés de reeditar as alianças anteriores, acreditamos que o III congresso Estadual do PSOL deve indicar plenárias da esquerda socialista e do movimento social organizado para debater e preparar um programa dos trabalhadores para a cidade de Macapá. O PSTU acredita que a melhor opção para a classe trabalhadora do Amapá é a conformação da frente de esquerda. Achamos que é possível chegar a um acordo programático que preserve a independência de classe. Vamos nos esforçar para isso. No entanto, se não for possível vamos apresentar uma alternativa de esquerda, socialista e classista para juventude e à classe trabalhadora Amapaense.
    Direção Estadual do PSTU/AP

    terça-feira, 5 de junho de 2012

    PSOL anuncia aliança com o PSDB no Amapá

    No dia 6 de fevereiro, foi notícia nos jornais locais e circulou pelas redes sociais a reunião entre o pré-candidato do PSOL a prefeitura, o atual vereador Clécio Luis, o líder do PPS e um dos líderes do PSDB no Amapá.

    O Amapá é um dos estados de maior concentração de renda da região Norte, um realidade que contrasta com a miséria e condições extremamente precárias de sua população. A 17ª economia do país possui em sua diminuta população 479 milionários, segundo estudo realizado pelo Haliwellbank. Já a maioria da população concentrada na capital é obrigada a viver em moradias de madeira erguidas sobre áreas “de ressaca”, áreas que passam a maior parte do ano inundadas pelas águas que fazem a ligação com os extensos rios.

    Foi sob essa realidade que o PSTU-AP lançou um chamado a composição de uma frente de esquerda que reunisse os lutadores em defesa de um governo dos trabalhadores em Macapá e sem o financiamento da burguesia. No entanto, esse chamado foi ignorado por parte da direção do PSOL e do PCB no Amapá. Ocorreram reuniões que aglutinaram importantes lutadores sociais no estado, mas sem a presença de um único representante do PSOL. A opção deste partido foi outra.

    No dia 12 de novembro, o III Congresso Estadual do PSOL no Amapá, liderado pelo senador Randolfe Rodrigues e pelo vereador Clécio Luís, aprovou a ampliação do arco de alianças dentro do campo democrático e popular, incluindo PT, PV, PPS, PCdoB, PDT, PSB e PCB. Na mesa de abertura esteve presente o reitor da Universidade Federal do Ampá (UNIFAP), reitor esse que está perseguindo estudantes e professores que lutam em defesa da educação pública. O congresso também aprovou o nome do vereador Clécio Luís para disputar a prefeitura e dialogar com arco amplo que inclui o PTC de Adriana Ramos, o PTB de Lucas Barreto, o PPL e o PSDC, o PCdoB de Evandro Milhomem.

    Mas o PSOL foi além. Depois de acaloradas conversas com o PT de Dilma, veio a notícia da busca da aliança com o PSDB, no estado representado pelo deputado e empresário Michel JK, e pelo ex-presidente da Assembleia Legislativa, Jorge Amanajás, entre outros. A busca pela aliança com PSDB despreza a tarefa dos lutadores amapaenses e da esquerda socialista brasileira em encampar uma dura batalha contra as burguesias locais, nacionais e internacionais.

    É o mesmo PSDB de Alckmin que massacra o povo pobre do Pinheirinho, partido que sempre apoiou o corrupto Governo Waldez, preso na operação Mãos Limpas. Operação que tem o próprio Jorge Amanajás como investigado.

    Quem são e como agem os representantes do PSDB do Amapá
    O partido tem a mesma prática dos governos FHC e Alckmin. Criminalizam os movimentos sociais e massacram o povo pobre. Jorge Amanajás é o mais legítimo representante da grande burguesia amapaense. Seu principal eixo é a defesa do agronegócio no estado, é um grande latifundiário e pesa contra ele acusações de grilagem de terras. Já Michel JK é um grande empresário, dono de uma rede de lojas em todo o estado, e ambos apoiaram o atual prefeito de Macapá, também preso em 2011 sob a acusação de corrupção.

    E a aguerrida militância do PSOL que construia com muito suor a resistência no estado, dentro dos sindicatos e DCE’s, aqueles que ajudaram na construção do ato unitário contra o mesmo governo do PSDB de São paulo, como ficam? A esquerda socialista ficará sem uma alternativa capaz de denunciar as atrocidades capitalistas em Terras Tucujus?

    Temos assistido uma dura batalha contra os governos Dilma PT e Camilo do PSB, ambos parte do mesmo projeto, essa tarefa tem sido encampada valorosamente pelos militantes do PSTU, que desde o início sempre buscaram unificar o campo combativo contra as investidas da burguesia à nossa classe, por isso é fundamental que no Amapá estejamos unidos também no campo eleitoral.

    O governo Camilo e o prefeito Roberto Góes vem massacrando os trabalhadores amapaenses em detrimento dos ricos. Mas a opção do PSOL no Amapá tem sido outra: privilegiou compor aliança com a burguesia, a mesma aliança das eleições estaduias 2010 com o PTB e a de 2008 com o PSB, atualmente no governo do estado.

    Por isso, o PSTU - Amapá, seguirá a defesa do povo pobre e defenderá um programa socialista de governo dos trabalhadores para Macapá, sem a presença ou financiamento da burguesia. E para isso, o PSTU lançará candidatura própria em Macapá, logo, chamamos todos os ativistas que militam conosco nos sindicatos e movimentos sociais a se juntarem na defesa de nossas candidaturas contra a burguesia, usaremos esse espaço para denunciar os desmandos dos ricos e para impulsinar as lutas dos setores oprimidos.

    Almir Brito, de Macapá (AP)